segunda-feira, junho 23, 2008

Festa Junina na Casa Rosada


A única foto que eu consegui tirar com a nossa máquina. Depois...pffiu! as pilhas morreram. A fogueira atrás da gente (em cima do "fire-pit"), atrás um "obra de engenharia" para diminuir a velocidade do vento (que para a minha alegria funcionou). Eu de pé, a Márcia sentada e a Jade pedindo atenção. A festa foi um sucesso apesar da chuva que vinha em etapas, mas deu para a gente e os amigos confraternizar em volta da fogueira (quando o tempo permitia) e comer muitas coisas boas sob a proteção da garagem. Teve de tudo que uma Festa Junina tem que ter, e até um "Filé Miau" patrocinado pelo Ronaldo, que afora um pouco de Sal a mais para um hipertenso como eu, estava muito gostoso, tanto é que não sobrou nada. Outro sucesso tal como desfile com a Gisele, foram os "Cachorrinhos do Iuri", não se trata de um "show" de cachorros amestrados por um russo, mas de um molho de tomate suculento onde "amestradamente" pedaços de salsicha vivem a espera de uma bocada. Vou esperar que os amigos que tinham máquinas com "carga", me mandem mais fotos. E detalhe. Outras já estão programadas...
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segunda-feira, junho 09, 2008

Créditos para Professor Fábian László

Olá leitores! o texto abaixo infelizmente saiu sem créditos. Era um teste com os recursos do "Google Docs", estou usando ele para postar textos na rede de maneira a serem lidos por todos. Recebi esse abaixo e recomendo este aqui http://docs.google.com/View?docID=dczp2jh_153f67rmbcc&revision=_latest
De minha amiga Eliane, da Verbhena. Tenho a complicada missão de hoje à tarde a pedido de meu amigo Toni Backes tentar compilar esse texto. Vai ser uma árdua tarefa. Vale a pena ler ele por inteiro. Mas vou tentar dar umas "costuras" para ver se ele fica mais "mini". E sem o "Copy" e "Paste"... tentação...

Como conhecer melhor Óleos Essenciais

O que são óleos essenciais? Introdução

extraído da página http://www.aromalandia.com.br/naturais_sinteticos.htm

por Fábian László

A IS0 ( International Organization for Standardization ) define óleos voláteis como os produtos obtidos de partes de plantas através de destilação por arraste com vapor d'água, bem como os produtos obtidos por espressão dos pericarpos de frutos cítricos ( Rutaceae ). De forma geral, são misturas complexas de substâncias voláteis, liporfílicas, geralmente odoríferas e líquidas. Também podem ser chamados de óleos essenciais, óleos etéreos ou essências. Essas denominações derivam de algumas de suas características físico-químicas, como por exemplo a de serem geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente, advindo, daí, a designação de óleo. Entretanto, sua principal característica é a volatilidade, diferindo-se, assim, dos óleos fixos, mistura de substâncias lipídicas, obtidos geralmente de sementes. Outra característica importante é o aroma agradável e intenso da maioria dos óleos voláteis, sendo, por isso, também chamados de essências. Eles também são solúveis em solventes orgânicos apolares, como éter, recebendo, por isso, a denominação de óleos etéricos ou, em latim, aetheroleum. Em água, os óleos voláteis apresentam solubilidade limitada, mas suficiente para aromatizar as soluções aquosas, que são denominadas hidrolatos. Além dos óleos voláteis obtidos de plantas (fitogênicos), produtos sintéticos são encontrados no mercado. Esses óleos sintéticos podem ser imitações dos naturais ou composições de fantasia e costumam ser muitas vezes denominados de "essências". Para uso farmacêutico, somente os naturais são permitidos pelas farmacopéias, e no emprego, dentro da aromaterapia, jamais devemos fazer uso de criações sintéticas. Exceções são aqueles óleos que contêm somente uma substância, como o óleo volátil de baunilha (que contém vanilina). Nesses casos, algumas farmacopéias permitem também os equivalentes sintéticos e sua ação limita-se puramente à sua química. Porém, há drásticas diferenças entre um produto natural e um sintético, vamos a elas:

1o - Podemos dizer que não existe recriação humana que consiga reproduzir com plena perfeição o aroma de um óleo natural. Em sua maior totalidade, existe uma diferença marcante na composição química dos óleos naturais e dos sintéticos, o que impede seu emprego quando se tratar de doenças físicas, pois o uso, como o de ingerir, pode além de não resolver o problema, ocasionar sérias intoxicações. 2o - Existe uma diferença que impede seu emprego de forma psicológica e homeopática: o produto sintético não carrega consigo a energia da planta, portanto perde sua utilidade terapêutica dentro da oligoaromaterapia, homeopatia e psicoterapia através de óleos essenciais, pois muitos dos efeitos energéticos dos óleos se dão não somente pelo seu aroma, mas também pela frequência energética e memória que eles carregam. Hoje um problema frequente que surge, é um vasto número de pessoas aparecerem falando de alergias respiratórias causadas pelo emprego de óleos essenciais. Quando conversamos melhor com estas pessoas, acabamos descobrindo que têm empregado produtos sintéticos e não óleos essenciais naturais, e o fazem crendo que o produto que estão comprando é totalmente puro. Quando estas mesmas pessoas, que antes usavam essências sintéticas, passam a empregar óleos naturais, há uma diferença marcante em seus resultados e as alergias deixam de existir. Portanto é importante saber diferenciar o produto que você está comprando para ter garantia de seus benefícios, e não correr o risco de estar comprando "gato por lebre", para não se intoxicar (ou a seu paciente).

Como diferenciar um produto? Natural X Sintético

Os óleos voláteis apresentam, freqüentemente, problemas de qualidade, que podem ter origem na variabilidade da sua composição, na adulteração ou falsificação ou, ainda, na identificação incorreta do produto e sua origem. Os produtores de grande parte dos óleos voláteis comercializados não apresentam a identificação correta da planta da qual o produto foi obtido (nome científico), a parte do vegetal que foi empregada e a procedência do mesmo. A origem geográfica pode, algumas vezes, auxiliar na identificação botânica e determinar a composição diferenciada, pois sobre este fator contamos ainda com a presença de quimiotipos diversos dos óleos, que surgem de acordo com o tipo de solo, clima e habitat no qual a planta é cultivada. Um exemplo é o Alecrim que só na França possui dois quimiotipos diferentes, um cultivado no Sul e outro no Norte. Isso gera inúmeras confusões, inclusive quanto às propriedades de cada produto. Quando se fala do óleo volátil de orégano, por exemplo, pode tratar-se de Origanum vulgare L. ssp. Viride ( Boiss. ) Hayak ( Lamiaceae ), se sua origem for a Grécia, de Corydothymus capitatus ( L. ) Reichenb. ( Lamiaceae ), se for da Espanha, Lippia graveolens H. B. K. ( Verbenaceae ), se for do México, ou de Origanum onites L. ( Lamiaceae ), se for da Turquia ( Bruneton, 1995 ). Outros exemplos poderiam ser citados e este fato serve para mostrar que as regras de designação destes produtos precisam ser cumpridas, já que a denominação do binômio do vegetal, em latim, seguido dos seus autores é a única forma de dirimir dúvidas quanto à identidade botânica correta, além de que torna-se necessário saber a procedência exata do produto para conhecer seu quimiotipo. A colheita da planta e a forma de extração de seu óleo interferem fortemente na composição química final de seu produto, portanto é de suma importância tomar conhecimento destes fatores de modificação. Ter à disposição de seu fornecedor a análise química de seus óleos é a melhor garantia de se estar adquirindo um produto natural e inclusive poder saber qual variedade de quimiotipo (variação química) você está comprando. Pois, conforme falamos, os óleos variam de composição de acordo com clima, região, tipo de solo, época do ano, etc, o que também poderá, conforme o caso, diferenciar em muito suas aplicações. Por exemplo, se a camomila (Matricaria chamomilla) for colhida pela manhã, seu óleo possuirá altos teores em alfa-bisabolol, seu principal princípio ativo como anti-inflamatório. Porém se colhida ao fim da tarde, encontrar-se-ão somente vestígios de alfa-bisabolol em seu óleo. A adulteração (e mesmo a falsificação) de óleos voláteis já é conhecida desde os tempos mais antigos, talvez até desde a época dos ditos "alquimistas". Além da fraude evidente ao consumidor, dependendo do tipo de falsificação, esta pode acarretar conseqüências negativas para a saúde do usuário e, portanto, especial atenção deve ser reservada a esse tipo de problema. Tipicamente, os seguintes procedimentos são usados para falsificar óleos voláteis: - adição de compostos sintéticos, de baixo preço, tais como álcool benzílico ou octílico (de cereais), ésteres do ácido ftálico, propilenoglicol e até hidrocarbonetos clorados; - mistura do óleo volátil de qualidade com outros óleos de menor valor para aumentar o rendimento; - adição das substâncias sintéticas que são os compostos principais do óleo em questão; - falsificação completa do óleo através de misturas de substâncias sintéticas dissolvidas num veículo inerte.

Estima-se que aproximadamente quase 90% dos óleos voláteis disponíveis no mercado não mais apresentam sua composição original. Sabe-se que existe uma grande variedade de estratégias sofisticadas de falsificação e, dessa forma, torna-se difícil detectá-las através de métodos relativamente simples, constantes em obras de referência. Assim, ter cuidado na obtenção de seu produto é uma questão de responsabilidade, que deve ser verificada e levada a sério para que não haja prejuízos para a saúde. Mas, mesmo com estas dificuldades na diferenciação dos produtos, alguns fatores podem ser observados no ato da aquisição de óleos essenciais:

1o. Um óleo essencial jamais será vendido em vidro transparente, pois em contato com a luz oxida-se com facilidade, perdendo então suas propriedades terapêuticas. Ao ser adquirido deve estar conservado em frascos de cor âmbar ou azul cobalto. Mesmo assim, temos encontrado uma grande variedade de produtos sintéticos sendo vendidos nestes frascos aqui no Brasil, até mesmo por seus custos serem menores.

2o. Os óleos essenciais não possuem cores extravagantes como roxo, lilás, etc. Somente o óleo de camomila e poucos outros apresentarão a coloração azulada, pois em sua composição, encontra-se o camazuleno, o que lhe confere o tom azulado. Por outro lado a tangerina, laranja e orégano terão a cor alaranjada, o patchouli, a casca de canela e o vetiver a cor marrom e o cedro de Himalaia e a bergamota a cor esverdeada. Nos outros casos, jamais se encontrará óleos com cores que vão além do transparente e do amarelo claro. Normalmente produtos coloridos o são pela adição de anilinas.

3o. Óleos essenciais não se dissolvem facilmente na água (são óleos). Se ao pingar uma gota, a água turvar-se de branco, isso é um indício de que o produto é sintético. O óleo natural não se dissolve, costuma boiar quando seu peso é menor que o da água, ou ir para o fundo como o vetiver ou pachouli que possuem maior peso molecular. Mas cuidado, muitos óleos naturais e sintéticos têm sido adulterados com óleos carreadores e, portanto, apresentarão características semelhantes às dos naturais não misturando-se à água.

Diferenças de dissolução de produtos naturais e sintéticos (à esq. produto natural, à dir. sintético).

4o. Produtos com cheiros alterados, com odor de álcool ou óleo de cozinha são produtos adulterados e devem ser deixados de lado, a não ser que sejam vendidos com uma finalidade específica, como uso na massagem, ou rotulados como diluídos, como acontece muitas vezes com os óleo de rosa e jasmim, que por serem muito caros, costumam ser diluídos a uma proporção de 10 ou 20% em óleo de jojoba para baratear seu custo, mesmo assim, jamais virá a custar R$ 3.00 ou R$5.00, como os sintéticos normalmente comercializados dentro do Brasil. 5o. Óleos naturais jamais irão custar o mesmo preço, pois necessitam de proporções diferentes de matéria-prima da planta para se produzir óleo, assim como, de acordo com seu país de procedência, possuirão preços de custo também diferentes (aí entram também taxas de câmbio, importação e exportação, vigilância sanitária, etc). Por exemplo, para conseguir-se 1 litro de óleo de eucalipto globulus, necessita-se aproximadamente de 30kg de folhas. Por outro lado, para conseguir-se a mesma quantidade em óleo de rosas (1 litro), gasta-se de 1 a 3 toneladas de pétalas, o que equivale a 1 hectare de plantação de rosas. Daí seu preço jamais vir a ser o mesmo que o de um óleo de eucalipto. 6o. Os óleos naturais duram mais tempo na pele, quando empregados como perfumes ou quando utilizados na massagem, contrário aos sintéticos que não permanecem às vezes mais do que poucas horas. Esta é a grande diferença entre os perfumes franceses que utilizam óleos naturais e os nacionais que usam essências sintéticas. Um perfume francês às vezes chega a manter seu odor sobre a pele até o dia seguinte. 7o. Sempre que for comprar seu óleo, questione sobre a análise química, se o produto é natural e de onde provém. Quem trabalha com integridade coloca no rótulo do produto o país de origem, método de extração, data de envasamento ou colheita, parte da planta que foi empregada na extração e informações sobre quimiotipo, se tiver. Quanto ao penúltimo item, mostra-se extremamente importante saber-se qual parte da planta foi empregada para se produzir o óleo, pois se o extraírmos da casca da canela teremos maior intensidade em aldeído cinâmico (55-75%), um composto que pode queimar a pele (e que é mais útil como sudorífico e estimulante), enquanto no óleo extraído de suas folhas encontraremos mais eugenol (70-90%) ( sendo um óleo de maior propriedade antiséptica). Por outro lado, retirando-se o óleo de suas raízes, haverá altos teores em cânfora, que possui propriedades estimulantes na circulação, o que nestes casos diferenciará em muito as aplicações terapêuticas dos óleos desta mesma planta. Vale frisar também que existem muitas empresas que colocam o nome científico da planta no rótulo de produtos sintéticos comercializados como naturais, o que nos leva a ver que só o nome científico nem sempre identifica o produto como natural, mas permite saber, no caso de marcas de garantia, de qual espécie de planta foi produzido o óleo, já que alguns possuem marcantes alterações químicas conforme espécie e subspécie.

Estas são algumas diferenças básicas. Jamais se esqueça que, em se tratando de aromaterapia, qualidade é tudo! Por este motivo, você encontrará entre os nossos produtos uma grande seleção e cuidado na sua manipulação e aquisição de seus países produtores, podendo ter certeza, sempre, de estar adquirindo um óleo natural e puro em sua composição para empregar junto a seus pacientes.